... estamos para travar a escalada de violência e sepukku a que esta sociedade se entrega. Acabei de ler no Público a notícia de que os EUA se preparam para uma venda de armas de 20 milhões de Dollars para um grupinho daqueles "tarados" ali dos desertos (continuarei com os "tarados" noutro post, aqui iria cortar a linha de pensamento).
Eu sempre disse que aprendi imensa coisa útil nos jogos de estratégia no PC (bear with me please), e uma das coisas que fazia era vender armas a pequenos grupos faseadamente. Era uma estratégia militar fantástica : colocava as "pequenas tribos" umas contras as outras ganhando dinheiro na venda impedindo que se desenvolvessem já que andavam sempre a guerrear uns com os outros. Ao mesmo tempo ganhava "pontos de diplomacia" com todos eles, que dava imenso jeito quando o big boss me atacava porque eles se sentiam "obrigados" a ajudar-me (carne para canhão portanto). Às tantas nem era só o big boss - era quem me apetecesse :-)))
A parte ainda mais gira disto é que usava esse dinheiro para desenvolver tecnologia militar vendendo as armas antigas aos tais grupos pequenos. Era lindo, escoava armas ultrapassadas matendo-me sempre com o último grito da tecnologia militar e uma indústria state-of-the-art. Isto impedia que estes se unissem contra mim pois eu estava sempre um passo à frente.
Escusado será dizer que tinha espiões que me avisavam quando eles se estavam a aproximar de mim a nível tecnológico - e mandava umas quantas bombas ripando aquilo tudo. Os restantes insurgiam-se mas eu arranjava mais uma venda ou subsídio e já estavam contentes. Ah o mundo dos videojogos de estratégia - que maravilha :-))). Isto é real, não estou a inventar, jogava mesmo assim (e muitos outros também, concerteza).
Agora experimentem um exercício de "faz de conta" : imaginem que o jogador não sou eu mas os EUA, que os pequenos grupos são os tarados do deserto, que as armas são mesmo armas, os espiões são mesmo espiões e ainda que os avanços tecnológicos são reais (coisas como energia nuclear por exemplo).
Uma coisa que eu não disse ainda é que este tipo de jogos dava para terminar de várias formas - uma delas era conseguir a Paz entre todos. Eu nunca ganhei dessa maneira - não tinha paciência e era mais difícil. A coisa terminava quase sempre com a total aniquilação de todo e qualquer adversário (ou conquista) e finalmente desligava o jogo porque a piada tinha acabado - objectivo atingido : Total Annihilation.
Agora, sendo eu uma pessoa (extremamente/demasiado) lógica tenho poucas (ou nehumas) dúvidas que a uma acção corresponde uma reacção, e se todas as variáveis foram idênticas uma mesma acção produz exactamente a mesma reacção.
Se não mudarem o "estilo de jogo" (e eu não acredito que o façam) qual será o desfecho mais provável ?
PS : Isto não é um post contra o povo americano, ok ? Eu gosto do povo americano. Tem as suas pancadas é certo, mas qual o povo que não as tem ? Os ingleses, os alemães, os franceses, os espanhóis ou mesmo os portugueses ? Ishhh, todos temos pancadas. Este é um post contra os líderes - todos eles - os que vendem, os que compram e os que não fazem nada. Senhores, vocês estão a falhar-nos !!!
Eu sempre disse que aprendi imensa coisa útil nos jogos de estratégia no PC (bear with me please), e uma das coisas que fazia era vender armas a pequenos grupos faseadamente. Era uma estratégia militar fantástica : colocava as "pequenas tribos" umas contras as outras ganhando dinheiro na venda impedindo que se desenvolvessem já que andavam sempre a guerrear uns com os outros. Ao mesmo tempo ganhava "pontos de diplomacia" com todos eles, que dava imenso jeito quando o big boss me atacava porque eles se sentiam "obrigados" a ajudar-me (carne para canhão portanto). Às tantas nem era só o big boss - era quem me apetecesse :-)))
A parte ainda mais gira disto é que usava esse dinheiro para desenvolver tecnologia militar vendendo as armas antigas aos tais grupos pequenos. Era lindo, escoava armas ultrapassadas matendo-me sempre com o último grito da tecnologia militar e uma indústria state-of-the-art. Isto impedia que estes se unissem contra mim pois eu estava sempre um passo à frente.
Escusado será dizer que tinha espiões que me avisavam quando eles se estavam a aproximar de mim a nível tecnológico - e mandava umas quantas bombas ripando aquilo tudo. Os restantes insurgiam-se mas eu arranjava mais uma venda ou subsídio e já estavam contentes. Ah o mundo dos videojogos de estratégia - que maravilha :-))). Isto é real, não estou a inventar, jogava mesmo assim (e muitos outros também, concerteza).
Agora experimentem um exercício de "faz de conta" : imaginem que o jogador não sou eu mas os EUA, que os pequenos grupos são os tarados do deserto, que as armas são mesmo armas, os espiões são mesmo espiões e ainda que os avanços tecnológicos são reais (coisas como energia nuclear por exemplo).
Uma coisa que eu não disse ainda é que este tipo de jogos dava para terminar de várias formas - uma delas era conseguir a Paz entre todos. Eu nunca ganhei dessa maneira - não tinha paciência e era mais difícil. A coisa terminava quase sempre com a total aniquilação de todo e qualquer adversário (ou conquista) e finalmente desligava o jogo porque a piada tinha acabado - objectivo atingido : Total Annihilation.
Agora, sendo eu uma pessoa (extremamente/demasiado) lógica tenho poucas (ou nehumas) dúvidas que a uma acção corresponde uma reacção, e se todas as variáveis foram idênticas uma mesma acção produz exactamente a mesma reacção.
Se não mudarem o "estilo de jogo" (e eu não acredito que o façam) qual será o desfecho mais provável ?
PS : Isto não é um post contra o povo americano, ok ? Eu gosto do povo americano. Tem as suas pancadas é certo, mas qual o povo que não as tem ? Os ingleses, os alemães, os franceses, os espanhóis ou mesmo os portugueses ? Ishhh, todos temos pancadas. Este é um post contra os líderes - todos eles - os que vendem, os que compram e os que não fazem nada. Senhores, vocês estão a falhar-nos !!!