Acabei de ver o filme "A Rainha" e, que nem um poeta, vim escrever o artigo para tentar transmitir algumas das emoções que este proporcionou.
É um filme lúcido, calmo e interessante de seguir. Não traz nada de novo (são apenas suposições do que poderá ter acontecido), não é um filme sensacionalista ou "popcorn movie". No entanto entretem os espectadores tão bem que quase podia ficar ali a ver o dito por horas a fio, e quando nos damos conta já estamos no fim.
A principal actriz tem de facto um desempenho muito bom. Consegue transmitir bem a sensação "solitária" que um grande líder passa; as incompreensões daqueles que lidera e o lado humano (fragilidades, dúvidas).
No decorrer do filme dei por mim a ponderar, como de resto um bom filme sempre o faz, sobre os pormenores daquilo que é visto ... e do que não é. E dei por mim a responder a uma pergunta que fazia a mim próprio há bastante tempo : "Quando tiver que prestar contas a Deus, qual será a coisa que eu devia ter feito e não fiz, aquela que nem eu me desculpo ?"
Não é segredo para ninguém que não gosto de ingleses, e também não foi este filme que mudou isso, mas a verdade é que nem eu nem ninguém realmente sabe o suficiente para julgar. Julgar no sentido de emitir uma opinião positiva ou negativa sobre alguém (positiva ainda vai que não vai). E ao ver este filme dei por mim a reconhecer que de facto a vida desta mulher não deve ter sido fácil; eleita "rainha" muito nova (não sei quanto, terei que investigar) e passando por uma guerra mundial dramática (que ainda poderia ter sido bastante pior); entre outras coisas que nunca saberemos.
E essa é a resposta à minha pergunta. Nos dias de hoje a facilidade com que todos nós julgamos é incrívelmente grande. Eu estou incluído nesse grupo, creio que todos nós estamos. Mas esse é um aspecto que pode ser corrigido, deve ser corrigido. Essa é a resposta à minha pergunta e de resto já estava respondida "Não julgarás".
A verdade é que este filme mostra muito bem uma coisa simples; por muito poder, fama ou responsabilidades que tenhamos, enquanto aqui estamos somos seres humanos. E no final do dia todos falamos com os nossos entes queridos, todos temos dúvidas e todos precisamos de um ombro amigo.
De facto este filme mostra todas essas facetas de uma maneira muito bem conseguida.
Eu não sei quem foi o/a responsável pela morte de Diana. Mas que não acredito que tenha sido acidente ... isso não acredito. Mas depois das relexões provocadas por este filme, também não posso dizer que suspeito de A ou B. Acho que nunca saberemos (tal como JFK, ou Sá Carneiro).
Concluindo : filme a ver sem dúvida. Até fiquei com vontade de ir ao Encarta saber mais sobre a "rainha", sobre Diana (que confesso nunca liguei muito) ou mesmo sobre o Blair.
Saudações
É um filme lúcido, calmo e interessante de seguir. Não traz nada de novo (são apenas suposições do que poderá ter acontecido), não é um filme sensacionalista ou "popcorn movie". No entanto entretem os espectadores tão bem que quase podia ficar ali a ver o dito por horas a fio, e quando nos damos conta já estamos no fim.
A principal actriz tem de facto um desempenho muito bom. Consegue transmitir bem a sensação "solitária" que um grande líder passa; as incompreensões daqueles que lidera e o lado humano (fragilidades, dúvidas).
No decorrer do filme dei por mim a ponderar, como de resto um bom filme sempre o faz, sobre os pormenores daquilo que é visto ... e do que não é. E dei por mim a responder a uma pergunta que fazia a mim próprio há bastante tempo : "Quando tiver que prestar contas a Deus, qual será a coisa que eu devia ter feito e não fiz, aquela que nem eu me desculpo ?"
Não é segredo para ninguém que não gosto de ingleses, e também não foi este filme que mudou isso, mas a verdade é que nem eu nem ninguém realmente sabe o suficiente para julgar. Julgar no sentido de emitir uma opinião positiva ou negativa sobre alguém (positiva ainda vai que não vai). E ao ver este filme dei por mim a reconhecer que de facto a vida desta mulher não deve ter sido fácil; eleita "rainha" muito nova (não sei quanto, terei que investigar) e passando por uma guerra mundial dramática (que ainda poderia ter sido bastante pior); entre outras coisas que nunca saberemos.
E essa é a resposta à minha pergunta. Nos dias de hoje a facilidade com que todos nós julgamos é incrívelmente grande. Eu estou incluído nesse grupo, creio que todos nós estamos. Mas esse é um aspecto que pode ser corrigido, deve ser corrigido. Essa é a resposta à minha pergunta e de resto já estava respondida "Não julgarás".
A verdade é que este filme mostra muito bem uma coisa simples; por muito poder, fama ou responsabilidades que tenhamos, enquanto aqui estamos somos seres humanos. E no final do dia todos falamos com os nossos entes queridos, todos temos dúvidas e todos precisamos de um ombro amigo.
De facto este filme mostra todas essas facetas de uma maneira muito bem conseguida.
Eu não sei quem foi o/a responsável pela morte de Diana. Mas que não acredito que tenha sido acidente ... isso não acredito. Mas depois das relexões provocadas por este filme, também não posso dizer que suspeito de A ou B. Acho que nunca saberemos (tal como JFK, ou Sá Carneiro).
Concluindo : filme a ver sem dúvida. Até fiquei com vontade de ir ao Encarta saber mais sobre a "rainha", sobre Diana (que confesso nunca liguei muito) ou mesmo sobre o Blair.
Saudações