Hoje, depois de muito tempo de ausência, venho falar-vos não do "Sim" ou do "Não" mas do "referendo" no geral.
A bem dizer eu estou perfeitamente a marimbar se ganha um ou o outro. Bem, a marimbar não estou porque quem iria pagar as brincadeirinhas das meninas de "papai-mamãe" seria eu - o contribuinte trabalhador, mas pronto, que se lixe. Desde que não me falte comida e um tecto para dormir ... deixem-me estar aqui no cantito em paz. Já não quero saber de coisa nenhuma ... desde que não sobre para mim ou para os meus entes amados ... i really do not give a shit, sorry.
Escrevo "iria" porque sinceramente não creio que seja desta. Mas not to worry, isto vai repetir-se vezes sem conta até ser aprovado. Por isso não stressem os Sim's e os Não's : isto já está liberalizado ... a única dúvida é em que referendo será.
Mas o tema do post é a validade do "Referendo" como meio de governar. No blog de uma amiga eu deixei a pergunta no ar : "Que votariam a maioria dos portugueses num referendo sobre a liberalização de conduzir embriagado ?"
Quick Clarification : Não interpretem mal - não estou a comparar as 2 situações (não têm nada a ver). Estou apenas a questionar essa coisa do "Referendo".
Voltando. Se vencesse o sim na questão acima : quão válida seria ? A bem dizer mais não seria que a maioria das opiniões. Mas é isso que torna uma lei correcta ? Eu não acho. E se ganhasse a despenalização ? E depois ? É completamente errado na minha opinião - mas o referendo tinha decidido que era correcto ... Sim, porque não tenho a mínima dúvida que ganharia o sim nesse caso, ah pois ...
Uma lei deve ser pensada, debatida mas no final tomada por alguém que tem os meios para se informar sobre todos os aspectos, falar com todas as partes, avaliar os prós e os contras, perceber o impacto futuro na sociedade, perceber o impacto naquilo que nos define como seres humanos.
E não uma decisão da maioria : a maior parte mal informada e sem conhecimentos para tomar uma decisão tão importante. Eu incluo-me aí com toda a modéstia. Eu não conheço mais do que 1 moça que fez um aborto. Sei porquê e sei o que antecedeu e o que sucedeu. Isto não é suficiente ...
Perdoem-me mas cada vez que este referendo vem à baila parece-me um sacudir de água do casaco por parte dos governantes para não tomarem uma decisão (que seria má para eles fosse qual fosse)
A bem dizer eu estou perfeitamente a marimbar se ganha um ou o outro. Bem, a marimbar não estou porque quem iria pagar as brincadeirinhas das meninas de "papai-mamãe" seria eu - o contribuinte trabalhador, mas pronto, que se lixe. Desde que não me falte comida e um tecto para dormir ... deixem-me estar aqui no cantito em paz. Já não quero saber de coisa nenhuma ... desde que não sobre para mim ou para os meus entes amados ... i really do not give a shit, sorry.
Escrevo "iria" porque sinceramente não creio que seja desta. Mas not to worry, isto vai repetir-se vezes sem conta até ser aprovado. Por isso não stressem os Sim's e os Não's : isto já está liberalizado ... a única dúvida é em que referendo será.
Mas o tema do post é a validade do "Referendo" como meio de governar. No blog de uma amiga eu deixei a pergunta no ar : "Que votariam a maioria dos portugueses num referendo sobre a liberalização de conduzir embriagado ?"
Quick Clarification : Não interpretem mal - não estou a comparar as 2 situações (não têm nada a ver). Estou apenas a questionar essa coisa do "Referendo".
Voltando. Se vencesse o sim na questão acima : quão válida seria ? A bem dizer mais não seria que a maioria das opiniões. Mas é isso que torna uma lei correcta ? Eu não acho. E se ganhasse a despenalização ? E depois ? É completamente errado na minha opinião - mas o referendo tinha decidido que era correcto ... Sim, porque não tenho a mínima dúvida que ganharia o sim nesse caso, ah pois ...
Uma lei deve ser pensada, debatida mas no final tomada por alguém que tem os meios para se informar sobre todos os aspectos, falar com todas as partes, avaliar os prós e os contras, perceber o impacto futuro na sociedade, perceber o impacto naquilo que nos define como seres humanos.
E não uma decisão da maioria : a maior parte mal informada e sem conhecimentos para tomar uma decisão tão importante. Eu incluo-me aí com toda a modéstia. Eu não conheço mais do que 1 moça que fez um aborto. Sei porquê e sei o que antecedeu e o que sucedeu. Isto não é suficiente ...
Perdoem-me mas cada vez que este referendo vem à baila parece-me um sacudir de água do casaco por parte dos governantes para não tomarem uma decisão (que seria má para eles fosse qual fosse)
3 comments:
Antes de ler o teu post...comentei sobre isto no meu blog, em resposta ao teu comentário.
100% de acordo !!
E...aqui concordo qd chamas o que chamas ao teu amigo do PIB (leia-se "pateta Guterres", pois, ele para não ir contra as suas ideias pessoais, foi contra o que quem o elegeu pensava (votantes PS), o que estava no programa do seu partido, e, demitindo-se de uma decisão que deveriam ter levado à asssembleia, e ai, com total liberdade de votos para todos, cada um votaria e legislaria sobre o que fosse a votação.
Ele demitiu-se dos seus deveres como governante eleito, e, fazendo o que a maior parte dos políticos faz, refugiou-se atrás de palavras bonitas e da ideia "dar a decisão ao povo"...
Mas...como muito bem dizes: onde está a informação às pessoas ?
Portugal não é Lisboa, Porto e os grandes centros urbanos !!
Portugal são as pequenas aldeias desertificadas, sem escolas, sem crianças, sem informação...
Portugal é um país que adora fugir às suas responsabilidades na hora das mesmas serem necessárias !!
Enfim...
Mais uma vez um referendo... vamos ver quantos vão votar, e, caso a abstenção seja novamente superior a 50% os políticos vão continuar com esta ideia absurda de se demitirem dos seus compromissos e, deixarem de tomar as decisões que lhes competem (mas que podem melindrar a sociedade)...continuando a gastar o nosso dinheiro em referendos e mais referendos...
ora eu, infelizmente vou estar nas abstenções.
e digo infelizmente porque das outra vez considero a minha abstenção uma maneira de manifestar a minha posição. Desta ... errr ... queria ir votar, mas estou a trabalhar.
Enfim, antes assim. O que tem que ser tem muita força :-)
PS : Vou ler o teu comment agora ... aproveitar este bocadito :P
ah, pois, sou eu mesmo, o buz. Tá anónimo porque num lembro da passwd e tou noutra máquina...
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